segunda-feira, 26 de setembro de 2011

SUBIDA DA MONTANHA DO MICRO ONDAS

9 Km de sudida, mas a recompensa é isso aí......

Meu amigão Wilson e sua bike Magia negra..


Muito perto das nuvens hehehehhe..

E depois só descida, que alegria....


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Alongamentos antes do pedal

Quando o assunto é alongamento, a opinião dos profissionais é bastante pessoal e divergente em relação a alongar-se antes ou após as atividades (ou os dois), tempo de duração, freqüência... Mas é unanimidade o fato de que alongamento faz muito bem ao corpo e à saúde e deve ser feito em conjunto com a prática esportiva e de forma correta.

Os exercícios de alongamento podem ter as seguintes finalidades:
● dissipar acúmulos de tensão do músculo;
● melhorar a irrigação sanguínea;
● reorganizar as fibras musculares;
● ganho de flexibilidade (amplitude de movimento);
● eliminar encurtamentos (caso existam);
● aquecimento

Existem 2 circunstâncias de exercícios de alongamento estático, com diferentes necessidades e diferentes efeitos:

-- Quando você vai iniciar ou está no fim de uma prática esportiva, e não possui encurtamentos diagnosticados, o alongamento será mais suave, com pequena duração, com o objetivo de dissipar acúmulo de tensão, melhorar a irrigação, aquecimento e reorganização das fibras. Você deve gastar de 10 a 30 segundos. Nesse caso, o tecido retorna à sua posição original, entre 1 e 2 horas depois.

-- Já os programas específicos para ganho de flexibilidade e/ou eliminação de encurtamentos musculares devem ser adequados às condições do atleta. Nesse caso, deve-se fazer primeiramente um alongamento suave, que leva ao aumento gradual da temperatura dos tecidos. As 2 séries subseqüentes devem ser entre baixa e moderada tensão muscular para o desenvolvimento de flexibilidade, no qual os tecidos não retornam à sua posição original, havendo aumento da amplitude de movimento (ganho de flexibilidade).

Auto-percepção de desconforto:
1 – fraco
2 – moderado Þ recomenda-se ficar entre o 2 e o 3
3 – forte
4 – muito forte

Existem também outros dois tipos de alongamentos que são utilizados na prática esportiva:
- O alongamento dinâmico, que é específico para cada esporte, sendo este a reprodução de um gesto esportivo, várias vezes consecutivas, que servem também como aquecimento para o esporte;
- e as técnicas de facilitação neuromuscular (FNP), nas quais o músculo alongado é primeiramente contraído e em seguida alongado estaticamente.

O que NÃO se deve fazer:

● balanceios durante a execução (o alongamento deve ser estático);
● forte tensão muscular (isso depende da sensibilidade de cada pessoa);
● provocar dor durante a execução (deve-se fazer a distinção entre desconforto e dor muscular) - a dor mostra que algo está errado!;
● ter uma postura desleixada durante os exercícios

O que é imprescindível:
● boa qualidade dos exercícios;
● execução com precisão;

● ter boa percepção corporal;
● aprender 1º a técnica correta para depois se preocupar com a melhora da flexibilidade

Outro fator muito importante é a associação da respiração com os exercícios de alongamento. Esta deve ser lenta, rítmica e controlada.

Fazendo alongamentos regulares e sentindo-se confortável e sem dor, os exercícios irão se tornar uma prática prazerosa e o ganho de flexibilidade ocorrerá naturalmente.

Não faça alongamentos só para ser flexível! Faça-os para sentir-se bem!


A bicicleta ideal para trilhas


Para a pessoa se aventurar numa trilha, enfrentar terra, buracos e até asfalto, a bicicleta ideal é a Moutain Bike que possui o pneu largo, a roda com 26 polegadas e a posição de pilotagem te dá um certoconforto. Este modelo tem uma estrutura forte, com boa resistência, e, ao mesmo tempo, tem avelocidade de uma bicicleta ideal para asfalto.



Mantenha a bicicleta em bom estado

Ao andar em trilhas, a bicicleta sofre um certo desgaste, desta forma, você deve fazer uma manutenção periódica nos pneus e na corrente. "O ideal é fazer uma revisão a cada 6 meses, dependendo de quanto você utiliza a bicicleta", afirma Marcelo.

A limpeza é essencial

Para a bicicleta durar mais, ela deve ser limpa depois do uso. Se você fizer uma trilha molhada por exemplo, deve lavá-la em seguida. Prefira fazer a limpeza em lojas especializadas, não basta jogar água e pronto. "Existem rolamentos na bicicleta que se desgastam com o acúmulo da sujeira e ás vezes é imperceptível", alerta Marcelo.

Se você preferir, também pode fazer isso em casa, mas peça orientação a quem entende. É importante manter a corrente lubrificada para não estragar de forma prematura.

Principais acessórios

Os acessórios, além de oferecerem segurança, facilitam a vida do ciclista. Alguns são considerados básicos e outros opcionais. Veja o que é mais necessário para você:

Básicos

  • Refletores de pedal, laterais, traseiros e dianteiro;

  • Estrobo traseiro (luz vermelha piscante) para sinalização noturna do ciclista, nas trilhas noturnas, serve para localização dos colegas ciclistas;

  • Buzina;

  • Caramanhola (garrafa térmica, especial para ciclistas);

  • Bolsa de selim para guardar as ferramentas e os equipamentos reserva;

  • Os itens de segurança como capacete, luvas, joelheira e cotoveleira;

    Opcionais

  • Ciclocomputador, para determinar distâncias percorridas;

  • Bar-end, para mudar a pegada do guidão e facilitam nas subidas, mantendo o equilíbrio no ciclista;

  • Pedaleira (armação de plástico preso ao pedal) para manter o pé é encaixado para maior aproveitamento da força da pedalada.


  • Musculação para ciclistas


    Muitos ciclistas ainda duvidam da eficácia da musculação no treinamento. Por muito tempo se acreditou que a musculação traria mais prejuízos que benefícios  para nós, ciclistas. Entretanto, com o avanço das pesquisas na área de fisiologia do esporte, hoje o treinamento com pesos é visto com outros olhos.

    Atletas da elite do ciclismo mundial fazem uso da musculação como uma forma de preparação e reforço dos músculos no início da temporada. Em especial aqueles ciclistas que vivem no hemisfério norte, onde o inverno é rigoroso e o treino de estrada é impraticável.

    É preciso deixar bem claro que o objetivo de um ciclista não é o mesmo que de um fisiculturista que quer ganhar grande volume de massa muscular. Para o ciclista - e também o triatleta e o mountain biker - o importante é construir fibras musculares com boa qualidade para agüentar os treinamentos e as provas durante o ano todo.

    Um ciclista muito musculoso é um ciclista pesado e vai ter mais trabalho nas subidas. É importante observar que um ciclista não deve ter uma área frontal - tórax e braços - muito desenvolvida, para ser mais aerodinâmico. Quanto mais longilíneo, melhor.



    » Confira algumas sugestões de exercícios


    MELHORES FIBRAS

    Ainda não há estudos que digam com precisão o quanto um ciclista pode melhorar com a musculação, mas uma coisa é certa: quando bem dosada a musculação somente trará benefícios ao atleta do ciclismo. Alguns autores norte-americanos afirmam que um ciclista, quando bem orientado no treino de musculação, pode ter uma melhora de até 10% em sua performance. Nada mal!

    Wilson Germano, ciclista, professor de Educação Física, fisioterapeuta e introdutor do Ciclismo Indoor no Brasil, aconselha: "Ciclistas já têm um trabalho contínuo em cima da bike. O estímulo para os membros inferiores é diário". Germano afirma que um bom trabalho de musculação voltado para cicistas deve procurar melhorar a qualidade das fibras musculares e ao mesmo tempo aumentar a resistência muscular localizada para suportar um grande volume de treinos e as provas mais duras.

    "É impossível separar o corpo", afirma. O programa de musculação não deve negligenciar os membros superiores, afinal braços, abdômen, lombar e ombros, são responsáveis pela sutentação do biker sobre a bicicleta.

    Se no hemisfério norte os ciclistas se preparam na academia durante o inverno, no Brasil a situação é semelhante. Do final de novembro, até meados de fevereiro e início de março, as competições são bem escassas e um ciclista esperto pode aproveitar estes meses para se dedicar à musculação. "Um atleta de ponta pode fazer uma pré-temporada de musculação e, mais tarde, no meio da temporada, se estiver ocorrendo uma fadiga na musculatura, ele pode fazer novamente o trabalho de musculação. Vai do calendário de cada atleta".

    Atletas iniciantes podem fazer musculação o ano todo, sempre com muito critério e tendo em mente que exercícios com peso na academia servem para melhorar a qualidade das fibras musculares. Seu objetivo é ser um ciclista melhor e não hipertrofiar músculos para a satisfação de seu professor. O ciclista deve ter manter sempre o foco no ciclismo como objetivo principal.




    ALONGAMENTOS

    Um fato que muitos ciclistas que treinam musculação reclamam é a sensação de "enrijecimento" da musculatura. Normalmente esta sensação é sintoma da falta de alongamentos adequados. Procure seguir as dicas do seu professor e faça sistematicamente os exercícios de alongamentos recomendados. "Não adianta simplesmente fortalecer e dar resistência à musculatura. A musculatura, quanto mais alongada, mais aporte sanguíneo vai proporcionar ao músculos. E, quanto mais encurtada, mais suscetível a lesões.", ensina Germano.

    A MUSCULAÇÃO

    A indicação do treino de musculação começa com uma conversa onde o futuro aluno vai expor suas necessidades ao professor. Um treino de musculação para um ciclista escalador da elite é diferente de um treino destinado a um piloto de BMX. Só para exemplificar: um piloto de BMX precisa de um treino específico para uma competição que dura em média 1min40s e que é de grande explosão. Já um ciclista escalador vai competir em provas que chegam a durar seis horas e atravessam altas montanhas.

    O segundo passo é indispensável: uma boa avaliação física que vai coletar os seguintes dados: VO2 Max do aluno, contração muscular, qualidade da fibra muscular, percentual de gordura, índice de alongamento etc. Germano aconselha que se faça uma outra avaliação física após três meses de trabalho de musculação para uma reavaliação do aluno.

    Com os dados da avaliação na mão é hora de ir para a sala de musculação e determinar a quantidade de exercícios. Para isso, o aluno é submetido a um teste de carga máxima que vai determinar a carga (os pesos) e o número de repetições dos vários exercícios.

    Como o objetivo é melhorar a qualidade das fibras musculares e aumentar a resitência muscular Wilson Germano recomenda um número maior de repetições e uma carga de trabalho por volta de 60-65 % da carga máxima suportada pelo aluno. "Eu recomendaria de 4 a 5 séries com 15 a 20 repetições para cada exercício".

    GRUPOS MUSCULARES

    Obviamente, ciclistas usam principalmente os músculos dos membros inferiores para fonte de tração. Desses, os quadríceps, são os mais exigidos em uma pedalada. Os quadríceps (quadri = quatro e ceps = cabeça) são formados por quatro músculos: vasto medial, vasto lateral, vasto intermédio e reto femural.

    Os quadríceps fazem a extensão do joelho e são responsáveis pela fase de aceleração da pedalada [quando empurramos o pedal para baixo]. Isso representa cerca de 39% do trabalho total do ciclo do pedal. Os extensores do quadril, que também ajudam na fase de aceleração, representam 27,7% do trabalho total do ciclo do pedal. Os músculos flexores do tornozelo e do joelho representam 20 e 10%, respectivamente, do trabalho da pedalada.

    São estes músculos que terão maior atenção no trabalho de musculação, sem esquecermos do tronco e dos membros superiores: lombar, abdômen, braços e ombros.